quarta-feira, 7 de julho de 2010

Apresentação Johnny

Eu não quero sabe o que se passa na televisão. As notícias, acontecimentos, pessoas famosas. Quero estar por fora de tudo isso. Mais eu não consigo. Ao acordar, sou bombardeado de informações insignificantes, tento fechar os olhos para dormir, mais a insónia me interrompe ao saber que o dia de amanha vai ser igual o de hoje.

E não é pela minha falta de esforço. De mente aberta, admiro as pessoas com um pingo de atitude e mudança. E olha que são poucas. Quando olho alguém sendo facilmente influenciado pelas coisas da TV. Eu me questiono: Porque precisamos de um Deus, temos tudo o que as propagandas nos promete.

Eu não quero saber da pessoa que vai pra faculdade de mini-saia. O Brasil é o país do Carnaval, então podemos sair a qualquer momento nas ruas somente com tampa sex. Se tiver um batuque do lado é “cultura”, se não tiver é “pouca vergonha”. Deve ser mesma pouca vergonha que faz esconder dinheiro na cueca.

Consegui desacreditar na humanidade faz um tempo. Gostaria de me apaixonar absolutamente. De viajar o mundo inteiro com a minha bike. Teria um momento instantâneo de felicidade se eu mostrasse o dedo para um Norte-Americano. Se existe alguém que é dono do mundo, é a natureza. Ela não fica se vangloriando, também não coloca um logótipo em cada árvore nascida.

As falsas opiniões, moralismo ignorante, a falta de expressão, a euforia e pegação da balada moderna cruzam com o voto de castidade cristão. Esse é o Brasil 2009.

Depressões a parte. Meu nome é Johnny, não me coloque estereótipos. Não sou intelectual. Se me conhecer vai ter certeza que sou um bobão. Um bobão consciente, sem as coisas da TV e opiniões clichês. Vote em min.

Johnny 16/11/2009.

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